Continuação... Pontal da Ilha do Cardoso / Vila do Marujá / Vila do Ariri - 22/11/2011
Não pude tirar foto porque o celular havia caído no mar e não estava funcionando mais :(
Tinha acabado de ser resgatado por uma
lancha depois de ficar ilhado num banco de areia na Ilha do Superagui. O
pessoal da terra da garoa me deixou no Pontal da Ilha do Cardoso. E eu tive
mais um motivo pra comemorar... Estava agora no estado de São Paulo!
Pedalei até o fim da praia e ela
simplesmente terminou em um costão cheio de rochas sem condição de seguir em
frente. Vi um casarão abandonado e uma pequena trilha ao lado. Seguindo por
ela, cheguei à vila do Marujá nas margens do canal do Varadouro
que liga a Ilha do Cardoso à
cidade de Cananéia. Por sorte cheguei no mesmo instante da “lancha”, como é
chamado pelos moradores o barco da DERSA que faz o trajeto até a cidade.
Conversei com o mestre do barco que me disse que o mesmo vinha de Cananéia e
que só voltaria para lá no dia seguinte, pois naquele momento estava seguindo
para o Ariri.
Eu não tinha muita opção. Era isso ou então
pagar quase dez vezes mais para uma voadeira me levar direto para Cananéia pelo
valor de R$ 300,00. Não pensei duas vezes e tratei de botar logo a bike pra
dentro do barco! Durante o trajeto, conversando com a tripulação tomei um susto
quando soube que quase fui parar em uma “Cidade Fantasma”. É que em Superagui
haviam me falado para tentar atravessar até a Vila do Ararapira e lá esperar a
“lancha” que iría para Cananéia. Não sei se entendi errado ou o que aconteceu,
mas o certo era eu ter pedido para ir para a Barra do Ararapira e não para a “Vila”,
que está abandonada a anos. Minha sorte foi o pessoal que me resgatou ter me
deixado no Pontal. Caso contrário eu teria ficado um bom tempo ilhado na
“Cidade Fantasma” esperando por um barco que nunca viria... Ufa!
Chegamos a Vila do Ariri e o mestre Valter
me ofereceu pouso na casa que ele tem na vila.
Aproveitei o final da tarde para conhecer o
local e a noite, toda a tripulação se reuniu para comer um delicioso robalo
ensopado. Não lembro exatamente o nome do cozinheiro. Mas quero deixar registrado
que foi o melhor peixe que já comi na vida!
Muito obrigado a toda a tripulação da lancha
Valongo!
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