O dia
amanheceu lindo, estava pensando como arrumaria minha bicicleta. O pessoal da
igreja não estava mais por ali e eu não sabia onde moravam. Felizmente um
morador próximo conseguiu para mim um parafuso que serviu no lugar do que eu
tinha perdido no bagageiro. Demorei um pouco para conseguir consertar a
magrela, até porque o problema não era tão simples e eu confesso que me
atrapalhei um pouco, pois nunca precisei arrumar uma bicicleta. Eu estava
carregando uns 17 kg, mais ou menos, e o bagageiro não estava suportando o peso
começando a ceder. Fiquei com medo de tentar desentortá-lo e acabar por
quebrá-lo de vez. Mas não tinha outro jeito. O detalhe é que este não era preso
ao eixo traseiro como na maioria das bicicletas. A bike que consegui tem o
quadro um pouco diferente e o bagageiro fica preso a ele. Para ter acesso ao
dito parafuso, tive que tirar a roda traseira para desentortar o bagageiro e só
depois recolocá-lo. Já o pisca que quebrou no dia anterior ainda estava
funcionando, mas, não conseguia mais prendê-lo porque quebrou o engate. Então
guardei ele dentro do baú junto com todas as minhas coisas.
Tomei meu
café da manhã... Duas bananas que haviam sobrado da janta de ontem. E como
tinha terminado de arrumar a bike voltei pra estrada. Mas antes tranquei a casa
onde passei a noite e deixei a chave do cadeado no lugar que havia combinado
com o pastor.
Agradeço aqui
mais uma vez a ele, a sua mãe e a todos da igreja “Paz Celestial”.
O lugar onde
dormi ficava bem ao pé da pequena serra. Subindo ela, descobri que realmente
não era alta, mas bastante íngreme. No alto da serra me deparei com o Hotel
Caieiras e com uma vista privilegiada da costa, dei uma pequena pausa para
descansar da subida enquanto contava nossa história aos funcionários do hotel
que também me ajudaram comprando adesivos. Aproveitei para tirar mais algumas
fotos do lindo dia que fazia.
Pouco menos
de dez kilômetros ainda me separavam da cidade de Matinhos. Continuei pedalando
e próximo do meio-dia, já no centro da cidade a fome bateu. Eu passava pela
linda orla quando vi o restaurante Canoa Quebrada 1. Decidi parar e tentar
conseguir algo para comer. Deixei a bicicleta em um lugar onde podia vê-la, bem
trancada como sempre e fui procurar o proprietário. O Sr. Lázaro Oliveira após
ouvir com atenção minha história, generosamente permitiu que eu almoçasse ali.
Depois do almoço conversamos um pouco, todos queriam saber detalhes sobre mim e
Jailene. Conheci também a Oleana que além de trabalhar no restaurante, é
jornalista e blogueira. Oleana muito gentil também disse que iria ajudar na
divulgação de nossa história para que possamos realizar nosso sonho de casar.
Agradeço de
todo o coração ao seu Lázaro de Oliveira, sua esposa Andréia Álvez e toda a
equipe do restaurante Canoa Quebrada 1, que me ajudaram durante a minha
passagem pela cidade de Matinhos – PR. Recomendo a todos que quando forem à
cidade... Não deixem de conhecer este lugar, a comida e o atendimento são “nota
10”.
Tanquinho
cheio vamos nessa!
Próximo
destino é a cidade histórica de Paranaguá... Aproveitando, registrei esta linda paisagem no caminho!
que bacana...linda cidade...
ResponderExcluirbjuu
respireecase.blogspot.com.br
É linda mesmo ;)
ExcluirBeijos.