quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Chegando na Ilha das Peças - 20/11/2011

Acordei com o despertador do celular berrando no meu ouvido e não perdi tempo para levantar! Havia apenas um único barco para a Ilha do mel aos domingos.
Tomei um rápido café e me despedi agradecendo a família que havia me abrigado àquela noite. O Jauri me levou até o trapiche! Aproveitei para fazer algumas fotos do centro histórico de Paranaguá.

Na hora de embarcar, descobri que o barco para Ilha do Mel já tinha partido. E outro, só no dia seguinte! Me informei e a melhor opção seria seguir para a Ilha das Peças. E o barco estava quase de saída. Não tinha muito tempo pra pensar! Me despedi do meu novo amigo e bóra com a magrela pra dentro do barco!

Durante a vigem de barco, muito linda por sinal, comecei a pensar em tudo o que já passei nesses últimos dias. 

Contando todas cidades por onde passei até Paranaguá, já foram 408km. 

Hoje faz dez dias que saí de Pomerode, dez dias sem ver minha amada, minha família e meus amigos. Confesso que nunca fiquei tanto tempo longe de casa e das pessoas que eu amo. A saudade está batendo! Meu consolo é ter conseguido falar todos os dias com meu amorzinho até agora. Às vezes pelo celular e outras pela Internet nas casas onde consigo abrigo!

O pequeno barco atracou no trapiche da ilha. Fui colher informações de como chegar à próxima ilha já que não tinha como mapear através do google maps no celular alí. Aproveitei para conhecer alguns caiçaras e saber um pouco sobre o lugar. Tirei algumas fotos e ali mesmo próximo do trapiche, encontrei a “Cozinha Comunitária da Ilha das Peças”, onde consegui repor as energias com um almoço nota 10.
Parada pro almoço. Almoço na Cooperativa "Cozinha Comunitária da Ilha das Peças". Obrigado meninas... Estava realmente uma delícia. Eu recomendo!


A Ilha das Peças pertence ao município de Guaraqueçaba e também faz parte do Parque Nacional do Superagüi.
 
Lugar lindo....

Há duas versões para a possível origem do nome da Ilha. Alguns dizem que ela tem este nome porque era esconderijo para as peças saqueadas pelos piratas. E a outra versão diz que a ilha era usada como desembarque de escravos, que eram trazidos para trabalhar no sul. E estes eram chamados de peças.
Descobri que a ilha tem perto de 400 moradores e 40 crianças. Todos se conhecem pelo nome... Imaginem isso!

 Torre tombada...

Enquanto pedalava nas areias claras daquele lugar paradisíaco, o céu e o mar azul me faziam lembrar o tempo todo, dos olhos da minha linda Jailene. Como eu queria que ela pudesse estar ali comigo... Mas algum dia ainda vou trazê-la a este lindo lugar! 

Ninguém é de ferro, não resisti...pelo menos molhar os pés...hehehehe



Foram muitos kilômetros pedalando por lindas praias desertas, na companhia dos golfinhos, até chegar à ponta da ilha. Agora precisava torcer e esperar que algum pescador da Ilha de Superagui me vise por ali e me atravessa-se para lá.

 Algumas pra lembrança!

Já está deixando saudades...

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