terça-feira, 29 de novembro de 2011

Este dia foi incrível! Em Praia Grande - 28/11/2011

Graças à família de Luciana Pereira Romoaldo, que me abraçou de todas as formas. Teve até reportagem para a equipe da TV Tribuna, afiliada da Rede Globo...
Há algum tempo atrás, minha prima Ilaine havia me falado de uma amiga virtual sua. Que assim que soube que eu estava indo de bicicleta até o Caldeirão do Huck para pedir meu casamento, se dispôs a me ajudar quando eu estivesse passando por sua cidade. Bom, a cidade onde ela mora, Praia Grande, era o meu próximo destino. E eu fiquei feliz em saber que a história já estava ultrapassando fronteiras através da Internet e mobilizado pessoas com quem eu poderia contar. Eu só não imaginava tamanha da ajuda que eu iria receber! 

Eu já tinha o endereço e o telefone da Luciana, mas ainda faltavam uns kilômetros até a cidade. Eu estava muito cansado e não aguentava mais ficar sentado na bike por causa de assaduras que estavam me matando. Caía uma garoa fina e eu ainda estava na rodovia Padre Manoel da Nóbrega (BR-101), quando parei em um posto da Polícia Rodoviária Federal e pedi qual era o melhor caminho para chegar à cidade de Santos. Eu sabia que se seguisse pela BR, chegaria lá, mas quis saber qual caminho era o mais seguro, afinal aquela era uma região metropolitana e eu andava sozinho por lugares desconhecidos. Pra minha surpresa e pavor o policial me disse que tinham acabado de sair duas viaturas para atender a uma ocorrência, onde marginais estavam bloqueando a BR com pedras para assaltar os motoristas. Disse também que a rodovia passava no meio de comunidades e por isso me aconselhou a seguir pela orla que tinha monitoramento por câmeras e ciclovia. Lógico que eu aceitei o conselho. Faltava pouco até o primeiro acesso pra a cidade, quando vi algo estranho em um ponto de ônibus. Na hora que tive certeza, não tinha mais o que fazer. Era um assalto a mão armada! Pensei meu Deus! 
Não tinha como atravessar a 101 por causa do movimento e também da mureta de proteção que dividia as pistas. Parar e voltar nem pensar! Eu já estava perto demais pra fazer isso e se os assaltantes ainda não tinham me visto, com certeza iriam ouvir o barulho do freio da bicicleta e me mandar parar! Então pedalei o mais rápido que pude pra tentar passar despercebido. Graças a Deus deu certo! Nunca corri tanto. Acho que fiz de 0 a 100 km/h em questão de milésimos de segundo... Ufa! 
Passado o susto e agora já pedalando pelas ciclovias da orla, parei em um quiosque, de onde liguei para Luciana. Ela me pediu pra esperar ali e veio me encontrar de bicicleta junto com seu sobrinho.


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