quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Central Globo de Produções - 19/11/2011

Depois de uma ótima noite de sono desci para tomar café. Neste dia, os gêmeos Igor e Iuri fizeram aniversário. Dei os parabéns a eles, mas quem acabou ganhando um presente fui eu. O Igor quis comprar um adesivo meu. Aquele que eu vendia pelo caminho pra conseguir dinheiro pra me manter na viagem.
Eu quis dar um a ele, mas ele insistiu em comprar. Pediu quanto eu cobrava! E eu disse que cada um dava quanto queria, alguns me ajudavam com dois reais, outros chegavam a dar cinco ou mesmo alguns centavos. Era espontâneo. Pra mim qualquer quantia era motivo pra comemorar, quando conseguia vender.
Ele me deu sua contribuição e confesso que fiquei constrangido, pois era eu quem devia dar um presente a ele. Eu não tinha nada para deixar de lembrança e falei que queria dar o adesivo pra ele. Mais uma vez ele insistiu em pagar dizendo que queria me ajudar.
Foi uma contribuição generosa que me ajudaria muito, mais tarde! Quero deixar aqui registrado meu sincero agradecimento ao José Peregrino, Igor e Iuri, Müller e todos do albergue "Muito obrigado". Foi ironia do destino o último lugar que fiquei, antes de chegar ao PROJAC, ter sido a casa do Peregrino... hehehehe

Naquele dia, consegui vários contatos, inclusive alguns nomes de pessoas que poderiam me ajudar no PROJAC. 
No PROJAC, também, descobri que o Luciano estava voltando de Fortaleza, onde já havia gravado todos os programas do “Caldeirão de Verão” que seriam apresentados no início do próximo ano. Quer dizer, ou falava com ele no dia seguinte, ou então só quando ele voltasse das férias. E isso podia demorar meses! 

Fui até uma Lan house, junto de um posto de combustível próximo dali e fiquei por lá praticamente o resto do dia. Fiz amizade com o casal donos do local, que felizmente, me deram algumas horas de graça para acessar a net. Aproveitei para tentar conseguir mais contatos, atualizar o blog com as últimas fotos e também conversar com minha noiva. Ali também fiz um lanche, que foi o meu almoço naquele dia.
Eu estava pensando em como abordaria o Luciano no dia seguinte. Teria que estar lá logo cedo, pois não sabia a que horas ele chegaria. Então pensei em acampar em frente ao PROJAC. Mas havia um problema! Eu não tinha um colchão e a barraca, que ganhei em Jaraguá do Sul, era uma barraca de emergência. Daquelas que precisa de dois pontos fixos próximos um do outro para amarrar as duas extremidades da corda, como duas árvores, ou algo assim. 
Foi novamente Deus que fez a Sandy aparecer na Lan house. Ela chegou na hora em que eu mostrava o blog pra dona da Lan house, mais precisamente, a música que fiz para o Caldeirão do Huck pedindo o casamento. Começamos a conversar e ela adorou a história e a prova de amor que eu estava fazendo para minha noiva. De repente, chega o Wellington, o namorado de Sandy. Conversando com os dois, toquei no assunto da barraca que estava me preocupando. Então eles disseram que poderiam me ajudar, me emprestando uma barraca com armação e um colchonete. Me convidaram para ir até a casa da Sandy que ficava perto dali. E lógico que eu aceitei! 
Na casa da Sandy, que na verdade era um apartamento, conheci a sua mãe que faz o melhor empadão que eu já comi na vida.
Peguei o colchonete e a barraca e agradeci muito aos meus novos amigos. O próximo dia seria o dia “D”!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Me encontre nas redes sociais!