terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Bairro do Frade em Angra dos Reis - 13/12/2011

Dia de seguir viagem, mas antes tive que passar na assistência para pegar meu celular. 
Ai é que veio mais um problemão... O aparelho não estava pronto e o pior, estava todo desmontado. Eu não podia ir embora sem ele, mas também não podia perder a entrevista em Angra. 
Felizmente, conversando com os proprietários da loja, eles me disseram que iriam para Petrópolis no final do dia e como Angra ficava no caminho prometeram parar lá para me entregar o celular. Deixei o número do “tijorola” com eles, para me ligarem quando chegassem e combinarmos um ponto de encontro.

Passando enfrente a famosa Usina Nuclear de Angra dos Reis...

Pertinho da Usina, passando pela BR 101, a Vila Histórica de Mambucana...

Decidi então seguir em frente. Sai pedalando pela BR-101. O sol que na semana anterior quase não tinha aparecido, havia voltado e estava me castigando. Fazia muito calor!

De repente, na descida de um moro, um dos carros que passava deu sinal de luz. Pensei que fosse um acidente, ou algo assim. Quando estava descendo o morro, vejo de longe um caminhão parado no acostamento e o motorista dando a volta nele com as mãos na cabeça. Logo aparece de trás do caminhão um homem, com o que parecia ser uma arma na mão. Parei na hora! Coloquei na marcha mais leve e comecei a subir o moro de volta.
Acho que não fui visto! Pedalei o mais depressa que pude e entrei em uma estradinha de chão que parecia ser de uma chácara ou coisa assim. Pensei em ligar pra polícia, mas o celular que trazia comigo estava fora de área. E o pior é que era um trecho deserto, sem nenhuma casa por perto. Fiquei ali por quase uma hora rezando muito e depois tomei coragem para seguir em frente. Não tinha outra opção!
Cheguei novamente na descida daquele moro e nem sinal do caminhão. Mesmo assim, meu medo era que tivesse alguém escondido no meio do mato e me surpreendesse quando eu passasse por ali.
Aproveitei o embalo do moro e passei correndo. Graças a Deus não vi mais nada!
Um pouco mais pra frente presenciei um acidente...


Quando já estava chegando a um bairro, a equipe da TV Rio Sul me encontrou na rodovia. Fizeram a entrevista comigo ali mesmo e depois me acompanharam até o Bairro do Frade, perto dali, onde entrevistaram também algumas pessoas na rua, pedindo a elas o que achavam do que eu estava fazendo.
Matéria gravada na TV Rio Sul de Angra dos Reis na terça-feira (13/12/2011) e foi ao ar no Sábado (17/12/2011). Quero agradecer imensamente o espaço cedido, muito obrigado mesmo, sou eternamente grato ao pessoal da TV Rio Sul de Angra dos Reis! Ficou muito DEZ a reportagem, obrigado mais uma vez!


Depois de fazer a entrevista parei em um posto da PM para pedir algumas informações. Lá conheci o Sargento Silva que me ajudou muito mesmo. Comi um lanche junto com ele e os demais policiais e depois ele ligou para um amigo seu que tinha uma pousada no bairro e conseguiu uma diária pra mim lá. Mas antes, liguei para a assistência técnica em Paraty para saber do meu celular. Me disseram que ele já estava pronto, mas que não iriam mais para Petrópolis. Então, mandariam o aparelho com uma funcionária que morava na divisa entre as duas cidades e eu teria que ir até lá buscá-lo. Mas por fim nem foi preciso, o Sargento me disse que tinha uma viatura próxima ao endereço dela e pegaram o celular pra mim. Fiquei feliz pra caramba... Agradeci muito mesmo!


Depois fui até a pousada onde tinha conseguido abrigo. O Veríssimo era taxista aposentado. Ele e Ana que cuidam da pousada são muito legais.
Antes de ir para o meu quarto, conversamos bastante. Eu estava eufórico, pois estava cada dia mais próximo do meu destino.
Muito obrigado Veríssimo, Ana e Sargento Silva!

 À noite, como de costume, fui colocar os aparelhos para carregar, quando tomei um susto enorme!
Não encontrei a câmera que eu havia pego emprestada!!! Aquela que tinha como adaptar no capacete. Era uma câmara muito boa e nada barata. E eu nem tinha usado muito ela, para não chamar atenção com medo que me roubassem. E agora isso me acontece!
Liguei para os hosteis onde fiquei em Paraty, mas nada! Tentei ligar novamente para a assistência técnica onde tinha deixado o celular para consertar. Mas já era noite e ninguém atendia.
Fiquei a noite toda tentando lembrar aonde eu poderia ter deixado a câmera. Tinha certeza que ainda tinha ela em Paraty. Depois de queimar alguns neurônios e roer todas as unhas, lembrei do Marcos onde almocei no domingo e tinha quase certeza de que naquele dia eu estava com a câmera junto. O problema é que eu não tinha nenhum contato dele e nem sabia o seu sobrenome pra tentar achar na lista. Quase não dormi a noite toda de preocupação.

2 comentários:

  1. parabens pela sua historia,uma linda declaraçao de amor.....boa sorte

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigado Carla. Amo muito minha noiva, faço tudo por ela! Fique com Deus e tudo de bom.

      Excluir

Me encontre nas redes sociais!