Não teve outro jeito! Depois
de passar quase a noite todo em claro, assim que amanheceu voltei a Paraty.
No caminho parei pra repor as
energias. Encontrei um café que não havia visto da primeira vez que passei por
ali.
Durante toda a viagem, sempre
procurei comer barras de cereais, chocolate ou banana e beber isotônicos ou
água de coco para repor as calorias, potássio e sais mineiras. Ao menos foi
isso que alguns ciclistas me recomendaram fazer!
Mas aqui desta vez acabei optando
por uma sobremesa feita com banana da terra. Uma delícia! Recomendo o Café da Barra, da Heloiza, na Rio-Santos, entre Angra e Paraty.
Por muita sorte encontrei o
Marcos em casa. E não é que eu realmente tinha esquecido a câmera lá? Nossa.
Tive mais sorte do que juízo!
Depois de agradecer, peguei o
caminho de volta.
Pedalando pela Rio-Santos, mais um acidente...
Alguns kilômetros à frente e
mais um pneu furou. Acho que foi algum caco de vidro do carro acidentado!
Remendei e segui adiante.
Exausto e com muitas dores, consegui chegar de volta a Angra dos Reis.
Aproveitei para registrar algumas imagens no caminho de volta a Angra, depois do bairro do Frade...
Angra dos Reis...
Um pouco mais pra frente, aconteceu
algo nada legal! Na subida de um morro, o pedal simplesmente começou a espanar e
a bicicleta não andou mais!
Tive que empurrar a bike por alguns
kilômetros até achar uma bicicletaria e trocar o “Pé de Vela e a Coroa”.
O conserto saiu por R$45,00.
Como eu não tinha todo esse dinheiro, tive que pedir ajuda e saí vendendo
adesivos pelo lugar. Mas isso nem sempre era tarefa fácil. Cada um sempre
ajudava com o que podia e claro se quisesse ajudar. Mas naquele dia estava
difícil levantar os R$ 20,00 que me faltavam! Havia conseguido apenas R$5,00
quando encontrei um cara super gente boa que me salvou o dia e pagou os R$15,00
reais faltantes.
Infelizmente não lembro seu
nome, mas tirei essa foto com ele.
Muito obrigado mesmo de
coração!
Já era noite quando cheguei à
vila do Camorim. Me indicaram a casa de um pastor. Encontrei a casa, mas ele
não estava. Conversei então com seu filho que me explicou onde ficava a igreja.
Fui até lá e conversei com o pastor, contei a ele toda a história e pedi se ele
poderia me dar abrigo. Ele me ofereceu o porão da igreja e eu aceitei. Arrumou
um colchão e um cobertor e me deu o que comer. Depois me mostrou onde eu
dormiria aquela noite. O pastor me pediu para passar o cadeado na porta quando
saísse. Agradeci, nos despedimos e fui descansar para o próximo dia.
Infelizmente não lembro o nome
dele. Mesmo assim quero agradecer muito por toda a ajuda!
AI, Q EMOÇÃO...MUITO ROMANTICO...EH A HISTORIA DE AMOR MAIS LINDA Q JA VI, AMIGO! VCS VAO CONSEGUIR..., ESTOU TORCENDO POR ISSO! BJJS
ResponderExcluirPoxa Graça, obrigado mesmo pelas palavras de apoio e pela torcida. Fico feliz todas as vezes que vejo uma pessoa se emocionar com nossa história de amor. Faria tudo de novo se fosse preciso. Beijos e fique com Deus.
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